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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

2ª turma - Curso de Português Língua Estrangeira

Bom dia,

Para todos os interessados, amanhã, dia 24 de Novembro, pelas 19 horas, no Centro EPA, terá lugar a apresentação do segundo turno de aulas de português língua estrangeira.

Esta sessão tem como ordem de trabalhos:

- Realização de um exame de ingresso;
- Delimitação do horário mais favorável para os alunos e para a formadora;
- Delimitação do programa curricular de acordo com os interesses e expectativas dos alunos.


Até breve.

sábado, 19 de novembro de 2011

Homenagem a Amália Rodrigues

Na passada quinta-feira, na sessão de cinema, visualizamos o filme que ilustrava a vida e obra da fadista portuguesa, Amália Rodrigues.

Neste pequeno trecho, para complementar as canções escutadas, fica uma das versões de Amália Rodrigues, com a canção "Havemos de ir a Viana". E, numa versão, não menos especial, fica uma outra versão, protagonizada por uma Tuna Académica - Hinoportuna, ilustrando a alegria e espírito académico português!






terça-feira, 15 de novembro de 2011

Curso de Português

Olá a tod@s!

Tenho estado a receber mais inscrições para as aulas de português no Centro EPAPU. Assim, em Janeiro, irá iniciar uma outra turma para aprendizagem da Língua Portuguesa.

Assim, todos aqueles que tenham familiares e amigos que não puderam ingressar na primeira turma, ou que por diversos motivos têm faltado, façam a devida inscrição na secretaria do Centro EPAPU para que possam ingressar neste novo grupo.

Obrigada e até breve

domingo, 13 de novembro de 2011

A tradição dos magustos em Ourense

Para quem é de Ourense a história já está toda estudada! Para nós, portugueses, em especial do Norte de Portugal, a diferença não será muita. Mas, bem, digo certamente que já não festejava o S. Martinho, com fogueira e tudo, desde a escola primária!!!

Assim, para matar saudades, este ano tive três magustos!! Impecável, diriam alguns ;) Houve uma subida ao monte, o montar de uma "tenda", por causa da chuva que se faz
ia sentir, apanhar lenha, mas, também, castanhas, chouriços, empanadas (tarte salgada típica), bica (doce típico do S. Martinho) e o licor café. Um corajoso habitante da Galiza, terá mesmo afirmado que com o licor café os galegos conquistariam o mundo! Assim, para quê as armas de destruição massiva se na Galiza há licor café! Coragem, diria eu.

Aqui ficam alguns dos momentos que marcarão, para sempre, esta minha passagem.


a) Subida ao Montealegre - Ourense












b) Magusto na zona envolvente a S. Pedro de Rocas - Ourense







E vocês? Como correu o vosso S. Martinho?






segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Valença do Minho








Para muitos será já uma terra conhecida e apreciada, para outros, quiçá, desconhecia. Assim, para ambos os leitores, aqui ficam algumas imagens da maravilhosa terra portuguesa Valença do Minho.

Terra de lendas, de fábulas e de imaginários, Valença do Minho, as suas gentes retratam lendas como: "A porta do Sol", "As bruxas do caminho de Melim", "O morto vivo", "O portão de Crasto", "A mudança de marcos", "A Senhora do Faro", "A Rainha Aragunta", "A mulher marinha", "A Lenda de S. Lourenço", "O Monge e o Passarinho", "O Penedo de Fontanela", entre muitas outras.
Escolhi, para retratar nesta postagem a lenda de "S. Rosendo e os Partos Difíceis". Boas leituras!

S. Rosendo e os Partos Difíceis

"Conta-se que, no tempo em que os frades habitavam o Convento de Sanfins de Friestas, houve um frade de nome Rosendo1 com fama de santidade, e que valia a todos os aflitos. Esse frade, um dia, morreu. A partir daí, os que antes da sua morte iam pedir-lhe as suas graças, agora só podiam rezar a ele junto do cemitério do convento, que está um pouco acima da igreja, no meio do monte. Faziam isto até que descobriram que no convento estava guardada a correia que apertava as pobres vestes do frade. O povo quis ver a correia para lhe tocar, e suplicar pela intercessão do frade S. Rosendo.
Desde esses tempos, nas freguesias vizinhas, quando uma mulher estava em trabalhos de parto e estes se revelavam morosos ou difíceis, mandavam alguém ao convento pedir a correia de S. Rosendo."

(in http://lendas.valedominho.pt/)

Sitiografia relevante:



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fadista Maria do Ceo

Bom dia!

Na aula de ontem, ao falarmos de fadistas portuguesas como Mariza ou Ana Moura, foi-me dado a conhecer uma outra fadista, que eu desconhecia, e que dá grande ar de sua graças por terras galegas.

Natural do Porto, norte de Portugal, Maria do Ceo chegou à cidade de Ourense, com a sua família, há cerca de 30 anos. Através do fado e, dando luz à sua bela voz, conseguiu unir as culturas galegas e portuguesas. Com o seu fado procura promover a cultura e a língua galegas, especialmente na América Latina.

É apreciada pelas gentes galegas que a vêem como um forte potencial para ser a próxima Amália Rodrigues, pela expressividade, doçura e emoção que imprime nas suas melodias.

Em 1997 gravou o seu primeiro álbum, intitulado Cartas de Amor, sendo que nunca mais parou e o seu sucesso tem sido crescente em cada álbum que edita.

Vale a pena conhecer! Vejam os itens que se seguem:

Até breve!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Arcos de Valdovez - Norte de Portugal



Olá a tod@s!

Numa das minhas tentativas de mostrar o que de bom e bonito reserva o nosso Portugal resolvi publicar algumas informações e motivos variados para uma visita a Arcos de Valdovez!

Arcos de Valdevez fica situado no Noroeste peninsular Português, integrando a província do Alto Minho, e tendo como capital de distrito Viana do Castelo. Localiza-se, sensivelmente, a 36 km de Braga, a 40 km de Viana do Castelo e a 90 km do Porto e merece, sem dúvida, uma visita!

Em termos de património cultural e natural são várias as possibilidades e as fotografias e as ligações, que, seguidamente, deixo, podem ilustrar esse facto. Contudo, o património cultural imaterial é evidente e, muitas são as lendas que se podem escutar pela voz dos seus habitantes.

Para ilustrar este facto encontrei uma lenda que diz muito aos territórios do norte de Portugal e do norte de Espanha, mais concretamente, da Galiza, - A Lenda do Mosteiro de Ermelo.

Boas leituras :)

Era uma vez um rei chamado Ordonho II, que governava as Astúrias e todos os territórios para o Sul, conquistados aos guerreiros do Islão.

Neles, figurava o Vale do Vez, com as suas altas montanhas e a beleza do seu rio. Tinha uma filha: D. Urraca, princesa piedosa, protectora de igrejas e conventos, devotamente dedicada à divulgação da fé cristã, em que despendia grande parte das suas riquezas.

Um dia, decidiu fundar um Mosteiro para frades, em lugar sossegado e fecundo, rodeado de vegetação e boas águas, onde vicejasse uma horta e frutificasse um pomar; onde houvesse ermos floridos para meditação, vinhedos e trigais que fornecessem o pão e o vinho para o mistério eucarístico e a sobrevivência da comunidade.

Com o consentimento real, acompanhada das suas aias e alguns soldados protectores, meteu pés a caminho, por montes e vales do seu reino.

Chegada à Serra da Peneda, que lhe prometia larga vista sobre uma paisagem pacífica e alegre, o silêncio e a oração, começou a subi-la, com entusiasmo, parando, ora aqui, ora ali, para ganhar forças e melhor contemplar quanto a rodeava. Uma dessas paragens chama-se, ainda, Bouça das Donas, lembrando o arvoredo onde D. Urraca e as suas aias repousaram, abrigadas do Sol ardente.

Junto à vila do Soajo, onde se aconchegavam algumas casas de pedra e colmo, achou lugar apropriado para edificação do Mosteiro e logo contratou pedreiros para lhe abrir os alicerces.

Contente com o lugar que obedecia às condições desejadas, D. Urraca correu à Corte de seu pai, a participar a D. Ordonho a feliz decisão. Perguntou-lhe a curiosidade do rei:

- E o que se avista dessas alturas?

Respondeu-lhe a princesa:

- Longes e longes. Vêem-se, para o Sul, as torres da Sé de Braga e o imenso casario da antiga cidade. Para o Norte, as Catedrais de Tuy e de Ourense, junto ao rio Minho. Para o Oeste, praias onde vão quebrar-se as ondas bravias do mar. Para Leste, campos e montes sem conta, onde pastam rebanhos e cavalgam guerreiros dos vossos exércitos.

D. Ordonho manteve-se por uns momentos calado, com uma ruga na testa, como quem segue a seriedade de um pensamento. Depois, disse a D. Urraca:

- Minha filha, gostaria bem de satisfazer a tua vontade de servir a Deus, com a construção desse Mosteiro. Mas não posso, para isso, despender, em tal projecto, metade do meu reino. É demasiadamente grande esse horizonte. Terás que descobrir outro sítio menos amplo para morada dos teus frades.

Triste com esta decisão real, a princesa, todavia, não desistiu do seu intento e resolveu, então, mandar edificar o seu Mosteiro, não no desafogo dos cimos do monte, mas na profundeza do vale, quase oculto pela densidade das brenhas, sempre coberto de sombras, escutando um rio discreto, mirando a solidão do ermo.

E deu-lhe o nome de Mosteiro do Ermelo.


FONTE: VIANA, António Manuel Couto, Lendas do Vale do Lima, Ponte de Lima, Valima, Associação de Municípios do Vale do Lima, 2002 , p.77-79


Mais informações referentes a Arcos do Valdovez em: