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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
2ª turma - Curso de Português Língua Estrangeira
sábado, 19 de novembro de 2011
Homenagem a Amália Rodrigues
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Curso de Português
domingo, 13 de novembro de 2011
A tradição dos magustos em Ourense
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Valença do Minho
Sitiografia relevante:
- http://lendas.valedominho.pt/
- http://www.nortept.com/lendas.aspx?concelho=Valenca
- http://www.cm-valenca.pt/portal/page/valenca/portal_municipal
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Valen%C3%A7a_(Portugal)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Fadista Maria do Ceo
Natural do Porto, norte de Portugal, Maria do Ceo chegou à cidade de Ourense, com a sua família, há cerca de 30 anos. Através do fado e, dando luz à sua bela voz, conseguiu unir as culturas galegas e portuguesas. Com o seu fado procura promover a cultura e a língua galegas, especialmente na América Latina.
É apreciada pelas gentes galegas que a vêem como um forte potencial para ser a próxima Amália Rodrigues, pela expressividade, doçura e emoção que imprime nas suas melodias.
Em 1997 gravou o seu primeiro álbum, intitulado Cartas de Amor, sendo que nunca mais parou e o seu sucesso tem sido crescente em cada álbum que edita.
Vale a pena conhecer! Vejam os itens que se seguem:
- http://www.mariadoceo.com/biografia/
- http://www.youtube.com/watch?v=Q8_X8CsK_fE&feature=related
- http://www.youtube.com/watch?v=gTk8HLmXtnA
- http://www.youtube.com/watch?v=wi924DI1Qr0&feature=related
- http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=EGK1EwgGbKU
Até breve!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Arcos de Valdovez - Norte de Portugal
Olá a tod@s!
Numa das minhas tentativas de mostrar o que de bom e bonito reserva o nosso Portugal resolvi publicar algumas informações e motivos variados para uma visita a Arcos de Valdovez!
Arcos de Valdevez fica situado no Noroeste peninsular Português, integrando a província do Alto Minho, e tendo como capital de distrito Viana do Castelo. Localiza-se, sensivelmente, a 36 km de Braga, a 40 km de Viana do Castelo e a 90 km do Porto e merece, sem dúvida, uma visita!
Em termos de património cultural e natural são várias as possibilidades e as fotografias e as ligações, que, seguidamente, deixo, podem ilustrar esse facto. Contudo, o património cultural imaterial é evidente e, muitas são as lendas que se podem escutar pela voz dos seus habitantes.
Para ilustrar este facto encontrei uma lenda que diz muito aos territórios do norte de Portugal e do norte de Espanha, mais concretamente, da Galiza, - A Lenda do Mosteiro de Ermelo.
Boas leituras :)
Era uma vez um rei chamado Ordonho II, que governava as Astúrias e todos os territórios para o Sul, conquistados aos guerreiros do Islão.
Neles, figurava o Vale do Vez, com as suas altas montanhas e a beleza do seu rio. Tinha uma filha: D. Urraca, princesa piedosa, protectora de igrejas e conventos, devotamente dedicada à divulgação da fé cristã, em que despendia grande parte das suas riquezas.
Um dia, decidiu fundar um Mosteiro para frades, em lugar sossegado e fecundo, rodeado de vegetação e boas águas, onde vicejasse uma horta e frutificasse um pomar; onde houvesse ermos floridos para meditação, vinhedos e trigais que fornecessem o pão e o vinho para o mistério eucarístico e a sobrevivência da comunidade.
Com o consentimento real, acompanhada das suas aias e alguns soldados protectores, meteu pés a caminho, por montes e vales do seu reino.
Chegada à Serra da Peneda, que lhe prometia larga vista sobre uma paisagem pacífica e alegre, o silêncio e a oração, começou a subi-la, com entusiasmo, parando, ora aqui, ora ali, para ganhar forças e melhor contemplar quanto a rodeava. Uma dessas paragens chama-se, ainda, Bouça das Donas, lembrando o arvoredo onde D. Urraca e as suas aias repousaram, abrigadas do Sol ardente.
Junto à vila do Soajo, onde se aconchegavam algumas casas de pedra e colmo, achou lugar apropriado para edificação do Mosteiro e logo contratou pedreiros para lhe abrir os alicerces.
Contente com o lugar que obedecia às condições desejadas, D. Urraca correu à Corte de seu pai, a participar a D. Ordonho a feliz decisão. Perguntou-lhe a curiosidade do rei:
- E o que se avista dessas alturas?
Respondeu-lhe a princesa:
- Longes e longes. Vêem-se, para o Sul, as torres da Sé de Braga e o imenso casario da antiga cidade. Para o Norte, as Catedrais de Tuy e de Ourense, junto ao rio Minho. Para o Oeste, praias onde vão quebrar-se as ondas bravias do mar. Para Leste, campos e montes sem conta, onde pastam rebanhos e cavalgam guerreiros dos vossos exércitos.
D. Ordonho manteve-se por uns momentos calado, com uma ruga na testa, como quem segue a seriedade de um pensamento. Depois, disse a D. Urraca:
- Minha filha, gostaria bem de satisfazer a tua vontade de servir a Deus, com a construção desse Mosteiro. Mas não posso, para isso, despender, em tal projecto, metade do meu reino. É demasiadamente grande esse horizonte. Terás que descobrir outro sítio menos amplo para morada dos teus frades.
Triste com esta decisão real, a princesa, todavia, não desistiu do seu intento e resolveu, então, mandar edificar o seu Mosteiro, não no desafogo dos cimos do monte, mas na profundeza do vale, quase oculto pela densidade das brenhas, sempre coberto de sombras, escutando um rio discreto, mirando a solidão do ermo.
E deu-lhe o nome de Mosteiro do Ermelo.
FONTE: VIANA, António Manuel Couto, Lendas do Vale do Lima, Ponte de Lima, Valima, Associação de Municípios do Vale do Lima, 2002 , p.77-79
Mais informações referentes a Arcos do Valdovez em:
- http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7072
- http://www.cmav.pt/ver.php?cod=0C0I
- http://www.youtube.com/watch?v=e73tnnssVgE